UMA DITADURA APOIADA PELA ESQUERDA BRASILEIRA…

Teodoro Obiang Nguema Mbasogo, atual “presidente” da Guiné Equatorial desde 1979, é apontado pela Revista FORBES como o oitavo governante mais rico do mundo. Seu país é considerado um dos mais pobres da Terra. Para assumir o poder, depôs seu próprio tio, Francisco Macías, em 3 de agosto de 1979 num golpe de estado sangrento. Macías foi levado a julgamento pelas suas atividades ao longo da década anterior e condenado à morte. As suas atividades incluíram o genocídio dos bubis. Foi executado a 29 de Setembro de 1979 por fuzilamento. Ao assumir Obiang declarou que o novo governo iria trazer um novo começo em contraste com as medidas repressivas tomadas pela administração de Macías.Obiang assumiu a presidência oficialmente em Outubro de 1979. Uma nova constituição foi adotada em 1982. Ao mesmo tempo, Obiang era eleito para um mandato de 7 anos como presidente. Foi reeleito em 1989, sendo candidato único. Após a legalização de outros partidos, foi eleito em 1996, 2002 e 2009 em eleições consideradas fraudulentas pelos observadores internacionais, com um índice nunca menor que 95% dos votos. Em 2016, Obiang, no poder há 36 anos, foi reeleito para um novo mandato de sete anos.

Em Julho de 2003, a estação de rádio estatal declarou que Obiang era um deus “em permanente contacto com o Todo Poderoso” e que “pode decidir matar sem ninguém o chamar a prestar contas e sem ir para o inferno”. Ele próprio fez comentários semelhantes em 1993. Apesar desses comentários, continua a alegar ser um devoto católico, tendo sido convidado para ir ao Vaticano pelos papas João Paulo II e Bento XVI. Macías proclamava igualmente ser um deus.

Obiang tem encorajado um culto de personalidade em torno de si, assegurando-se que os discursos públicos terminam em votos de prosperidade para si e não para a república. Vários edifícios importantes têm um pavilhão presidencial, várias vilas e cidades têm ruas comemorando o golpe de estado de Obiang contra Macías, tal como é comum entre a população utilizar roupas com a sua cara estampada. Tal como o seu predecessor e outros ditadores africanos tais como Idi Amin ou Mobutu Sese Seko, Obiang atribuiu a si mesmo vários títulos criativos. Entre eles estão “cavalheiro da grande ilha de Bioko, Annobón e Río Muni”. Também se refere a si próprio como El Jefe (O Chefe).

Veja abaixo como a população o recebe, quando ele chega de Rolls-Royce: