ESCOLAS CÍVICO-MILITARES

A partir de 2020 o ensino público no nosso estado terá um upgrade na formação de nossas crianças com a implantação de quatro escolas cívico-militares, em Caxias do Sul, em Alvorada e mais duas anunciadas nesta quinta-feira, pelo deputado Luciano Zucco (PFL): Uruguaiana e Alegrete.

A garantia de êxito dessa nova experiência educacional que vai proporcionar uma integração inédita entre alunos, bons professores e monitores militares, é a histeria da esquerda gaúcha. Na verdade uma lógica elementar que o mais modesto leitor desta coluna vai entender.

De um lado, estão os defensores do retorno de uma escola que fora banida pela introdução da “pedagogia do oprimido” e de métodos que contribuíram para o estado atual de nosso ensino básico e público.

Do outro lado, uma frente ideológica com a missão de destruir a família, tendo as crianças como ponta de lança no ambiente doméstico, todas vítimas inocentes de uma lavagem cerebral criminosa do ponto de vista pedagógico.

O deputado estadual Luciano Zucco (PFL) tomou para si a luta de reverter esse processo deletério do ensino no RS e foi em busca de novos métodos educacionais, estes bem vivos nos exemplos do Colégio Militar (CMPA) e do Colégio Tiradentes (Brigada Militar).

Com aprovação do MEC, o projeto para as escolas cívico-militares foi para a Assembleia Legislativa e ganhou aprovação numa votação significativa: 41 votos a favor contra apenas oito.

Os 41 votos favoráveis às escolas cívico-militares são a melhor prova democrática sobre o comportamento dos deputados quando estes se manifestam depois de ouvidos os clamores de seus eleitores a respeito do atual sistema educacional aplicado nas escolas brasileiras, com destaque para o ensino gaúcho.

Os escassos oito votos contra o projeto talvez identifiquem os que apoiam os “modernos” métodos de nossas escolas. Foi essa pedagogia “moderna” que produziu o que se vê no ambiente escolar de hoje: professores agredidos por alunos e pais, aulas de História com deformação de fatos que, bem ou mal, construíram o nosso país e alunos atendendo o celular em plena sala de aula, num desrespeito jamais imaginado por gerações anteriores que aprenderam a respeitar e venerar seus mestres. Não é nem preciso citar as “aventuras” de puxar um baseado no espaço escolar, droga, provavelmente, comprada na frente das escolas.

A partir de 2020 teremos os saudáveis exemplos que as escolas cívico-militares trarão para os estudantes gaúchos. Podem apostar.