Miliciano fazia negociações de dentro da cadeia e reclamou do sinal de internet na prisão, revelam mensagens, por Henrique Coelho, G1 Rio

 

 

Um miliciano monitorado pelo Ministério Público e pela Polícia Federal negociava armas e repassava informações de operações para membros da organização criminosa, mesmo depois de já ter sido preso pela Delegacia de Repressão a entorpecentes (DRE). Os fatos constam nas investigações que resultaram em prisões de pessoas ligadas ao grupo esta semana.

Ainda segundo as investigações, Luís Fillipe dos Santos Maia, o Padim, era um dos principais negociadores de armas e viabilizava operações financeiras para criminosos da milícia de Luís Antônio da Silva Braga, o Zinho. Ele foi um dos alvos do Ministério Público em uma denúncia contra Zinho e mais 22 integrantes da maior milícia do estado na quinta-feira (21).

O MP teve acesso a conversas de Padim com Rodrigo dos Santos, o Latrell, preso em março pela Polícia Civil do Rio. Nos trechos interceptados, antes de ser preso, Padim conversa com Latrell sobre a compra de uma pistola. O preço da pistola é fixado em R$ 11 mil.

“Parceiro meu lá está com ela na mão lá que o maluco quer vender (R$) 11 mil”, diz Padim.

“Alinha com o GG aí, mano”, responde Latrell, se referindo a Geovane da Silva Mota, o GG, um dos líderes da milícia na época da conversa, em março de 2022.

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