A patrulha do politicamente correto pegou James Bond, por Cristyan Costa/Revista Oeste

 

 

Expressões supostamente racistas vão ser excluídas das novas edições dos livros de James Bond, o 007, criado pelo escritor britânico Ian Fleming, informou o jornal britânico The Telegraph, na semana passada.

A partir de abril, os novos títulos censurados pela editora começam a circular no Reino Unido, visto tratar-se do mês em que será lançada uma versão comemorativa de Cassino Royale, primeiro romance sobre o espião.

Conforme acertado, a palavra “negros” será substituída por “pessoas negras” ou “mulher negra”, ou “homem negro”. Em Viva e deixe morrer, foi excluído um trecho em que James Bond afirma que africanos envolvidos no tráfico de ouro e diamantes eram “cumpridores da lei”, “exceto quando bebem demais”. Na mesma história, o espião visita uma boate no Harlem, bairro afro-americano em Nova Iorque, e o público é descrito como “ofegante e grunhindo feito porcos”. A nova edição dirá: “Bond podia sentir a tensão elétrica no ambiente”.

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