A exemplo de Bolsonaro, Lula não vai respeitar a lista tríplice para a escolha do novo PGR, por Gabriela Rölke/Isto É

 

 

O presidente Lula anunciou que não vai respeitar a lista tríplice para escolher o próximo procurador-geral da República (PGR), assim como fez Jair Bolsonaro em 2019 quando escolheu Augusto Aras para o cargo. A notícia causou calafrios na parcela da sociedade que acompanhou com preocupação, nos últimos quatro anos, a questionável atuação de Aras no posto – são inúmeras as situações em que ele teria compactuado com os desmandos do ex-presidente. O PGR é o chefe do Ministério Público Federal (MPF) e representa a instituição perante o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ), cabendo a ele denunciar o presidente por seus crimes.

Augusto Aras era outsider em 2019, quando os procuradores da República apresentaram a Bolsonaro a lista tríplice formada por Mario Bonsaglia, Luiza Frischeisen e Blal Dalloul. Na época, o então presidente disse que queria um PGR “alinhado” com ele. “Já estou apanhando da mídia. Esse é um bom sinal, de que a indicação nossa é boa”, disse ao anunciar a escolha de Aras. Em 2021,  o procurador foi reconduzido ao posto, e seu segundo mandato se encerra no início de setembro, quando Lula terá que indicar novo nome.

Leia mais em Isto É