Marinho quer que Senado decida sobre ‘boquinhas’ como de Dilma em banco, por Davi Soares/Diário do Poder

 

 

O senador Rogério Marinho (PL-RN) aguarda que o Congresso Nacional aprove seu projeto de lei que daria ao Senado o poder de vetar indicações como a da ex-presidente petista Dilma Rousseff para dirigir o bilionário Novo Banco de Desenvolvimento (NDB). O reempoderamento da presidente cassada em 2016 no chamado Banco dos Brics poderia ser frustrado pelo projeto de lei do ex-ministro de Jair Bolsonaro (PL), que propõe ao Senado o poder de dar a palavra final sobre indicações do Brasil para dirigentes de bancos multilaterais.

A renúncia do presidente do Brics, Marcos Troyjo, pavimenta a estrada de Dilma rumo à boquinha que paga em dólar o equivalente a R$ 290 mil mensais para gerir um montante de R$ 32 bilhões em projetos aprovados no banco do grupo de nações formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul. Tudo isso sem sabatina e apenas com o aval do presidente da República, para conduzir investimentos nas áreas de saneamento, energia limpa e infraestrutura.

Mas o senador e ex-ministro de Desenvolvimento de Bolsonaro quer aprovar a lei para que indicados como Dilma sejam sabatinados pelos senadores, que poderão aprovar ou vetar a efetiva investida nos cargos de presidentes e diretores de bancos bilaterais ou multilaterais em que o Brasil seja membro fundador ou tenha capital subscrito.

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