China amplia sua força no Oriente Médio; da Deutsche Welle

 

 

Depois de ter mediado um acordo de retomada de relações diplomáticas entre o Irã e a Arábia Saudita, na semana passada, o governo em Pequim parece estar disposto a desempenhar um papel maior no Oriente Médio, desafiando assim o domínio dos Estados Unidos nessa região rica em petróleo.

No acordo mediado de forma bem-sucedida pelos chineses, Arábia Saudita e Irã concordaram com a reabertura de embaixadas e com o envio de embaixadores depois de sete anos de tensões e relações diplomáticas cortadas.

A rivalidade entre o Irã e a Arábia Saudita, respectivamente as potências xiita e sunita no Oriente Médio muçulmano, dominou a política regional nos últimos anos, afetando não apenas os dois países, mas também outros, com os apoios a lados opostos em guerras por procuração do Iêmen até a Síria.

O governo em Pequim afirmou que se trata de um “grande resultado”, obtido por meio de “esforços coordenados” entre os três países, e enfatizou que a China “não persegue qualquer interesse egoísta” e vai continuar apoiando os países do Oriente Médio.

“A China não tem intenção e não vai procurar ocupar o chamado vazio ou erguer blocos exclusivos”, acrescentou, numa aparente referência aos Estados Unidos.

“A China continuará a contribuir com suas percepções e propostas para alcançar a paz e a tranquilidade no Oriente Médio e desempenhar seu papel como um grande país responsável neste processo.”

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