Este Nobel de Economia apontou os juros altos como um dos problemas do Brasil, por Andrew Rosati/Bloomberg Linea

 

 

Joseph Stiglitz, prêmio Nobel de economia, chamou os níveis de juros do Brasil de “espantosos”, alinhando-se com um coro de críticos liderados pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva que acreditam que os custos de financiamento do país impedem o crescimento econômico.

O economista disse na segunda-feira que a taxa básica do Brasil de 13,75% e a taxa real de cerca de 8% acima da inflação são “suficientes para matar qualquer economia”.

“Onde vocês estariam se tivessem uma política monetária mais razoável?” indagou Stiglitz em evento organizado pelo BNDES no Rio de Janeiro. Taxas altas são “um dos fatores que levam a um desempenho ruim por um período mais longo”.

Desde que voltou à presidência, Lula e sua equipe econômica têm repetidamente criticado o Banco Central por manter a Selic no nível mais alto em seis anos, a fim de combater as crescentes expectativas de inflação desencadeada pelos planos aumentar os gastos do governo. O confronto preocupou os investidores, mas até agora não fez com que o Banco Central alterasse sua abordagem.

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