Comandante do Exército diz que prisão de Cid, ex-ajudante de Bolsonaro, está dentro da lei, por Marianna Holanda/Folha de São Paulo
O comandante do Exército, Tomás Paiva, disse nesta quarta-feira (17) que o Exército não comenta decisão da Justiça, mas cumpre, e que a prisão do tenente-coronel Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Jair Bolsonaro (PL), foi feita dentro da lei.
“Hoje, o que está sendo feito está sendo feito dentro da lei e o Exército brasileiro não comenta decisão da Justiça, a gente cumpre decisão da Justiça”, disse o general, durante audiência na Comissão de Relações Exteriores e Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.
Cid está preso desde o último dia 3 no âmbito da investigação sobre fraudes em carteiras de vacinação no sistema do Ministério da Saúde. A apuração aponta o militar como arquiteto de esquema que adulterou dados públicos de vacinação de suas filhas, de auxiliares e do próprio ex-presidente.
Durante a audiência, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP) criticou a detenção e disse que não teria sido feita pela polícia militar, como disse que estava previsto. O comandante, contudo, rebateu.
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