Para Jungmann, o mercado do ouro no Brasil é “esquizofrênico”, por Rosana Hessel/Correio Braziliense

 

 

O comércio de ouro no Brasil é “esquizofrênico”, na avaliação do presidente do Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Raul Jungmann, que vem defendendo medidas para combater o garimpo ilegal desde quando era presidente do Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) no governo Fernando Henrique Cardoso (FHC).

“Nós procuramos organizar joalheiros de um lado, e mineradoras, digamos assim, do outro, para que buscassem algum tipo de certificação. Mas, daí tem um problema enorme, que é de ordem tributária. Ou seja, o ouro do Brasil é esquizofrênico e tem duas personalidades”, afirmou Jungmann, nesta terça-feira (16/5), durante palestra no seminário Correio Debate: os caminhos do ouro, realizado pelo Correio Braziliense em parceria com a Casa da Moeda do Brasil.

Segundo ele, as duas personalidades do ouro que são tributadas são: a física, que é 1% de Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) e a mercadoria, cujo tributo varia entre 26% e 28%. “Estamos trabalhando para resolver esse problema”, afirmou.

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