CNJ determina auditoria no TRF-4, que julga alvos da Lava Jato
O Conselho Nacional de Justiça (CNJ) acolheu o pedido do juiz afastado da Operação Lava Jato, Eduardo Appio, e determinou, nesta terça-feira (30) a realização de uma correição extraordinária na 13ª Vara Federal de Curitiba e nos gabinetes de desembargadores da 8ª Turma do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF4), que julgam alvos da Operação Lava Jato. A auditoria começa amanhã (31), com prazo para encerramento já na próxima sexta-feira (2).
A auditoria determinada pelo corregedor nacional de Justiça, ministro Luis Felipe Salomão, será conduzida sob segredo de Justiça por três juízes auxiliares e outros três servidores da Corregedoria Nacional de Justiça designados para a correição.
Salomão justificou a correição citando diversas reclamações disciplinares apresentadas nos últimos dias, cobrando fiscalização e apuração da conduta de magistrados e de desembargadores do TRF4.
Mas, apesar de são ser citado diretamente, o contexto da apuração é a guerra travada entre Appio, juiz afastado da 13ª Vara de Curitiba, e Marcelo Malucelli, desembargador do Tribunal Regional Federal da 4ª Região (TRF-4).
Rival do senador e ex-juiz da Lava Jato Sergio Moro (União-PR), Eduardo Appio pediu que o CNJ realize a correição, em uma tentativa de reverter seu afastamento motivado pela denúncia do desembargador sobre sua suposta ameaça ao advogado João Malucelli, seu filho.
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